Transporte público?

E aí, leitor, só de boa?

Então, para quem não sabe, eu estou escrevendo este post às 4:36 da manhã do dia de hoje, ou seja… eu não curti meu sábado em uma balada e muito menos curtirei diferentemente no domingo.

Na verdade eu sei me curtir, só que é de uma maneira diferente das maneiras com que pessoas com vida social lidam… digamos que seja uma maneira mais moderna e tecnológica (isso mesmo, madrugar no computador).

Como você já notou, eu vim para falar dos tão renomados transportes públicos, que normalmente são mais conhecidos como ônibus, embora o termo transporte público não se refira apenas a eles.

Digo que seja um termo por motivos de: é um termo. O transporte público NÃO é público de fato, vou explicar o por quê, mas para isso eu utilizarei uma imagem que me fez querer criar este post, e ela é simples:

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Ta aí.

Eu até acho que esta imagem diz tudo a respeito do título do post, mas na minha opinião tem algo faltando aí…

Pessoas dependentes de “transporte público” certamente tem a certeza (minha redundância ♥) de que a parte do transporte pode ser entendida, agora… a parte do público provoca uma dor de cabeça chata de lidar…

Por que uma coisa denominada “pública”, conhecida como “pública” e disseminada “publicamente” teria o direito de se privatizar? Quem me dera se apenas metade de um ônibus lotado às 06:45h da manhã se conscientizasse disso, teríamos uma grande revolta, não é mesmo?

Para essas grandes empresas de transporte público, tudo é simples: você paga pelo direito de ser transportado por um veículo particularizado que se autodenomina “público”.

Ah… por favor né? Eu já me revolto em ter que desembolsar uma grana pra pagar a passagem de ida e volta todos os dias, agora… isso que acontece há décadas… isso não dá pra aceitar! Mas o que adianta apenas uma ou duas pessoas, dentro de um ônibus lotado, pensarem assim?

Bom… na verdade até que adianta, é só preciso ter voz, ser um líder nato. Mas ninguém mesmo, nem eu, seria louco de provocar uma rebelião momentânea dentro de um ônibus, simplesmente do nada.

Talvez você, leitor, seja alguém que não tem o hábito de pegar o ônibus todo santo dia (pra quem não sabe, essa expressão significa “todo dia”, pois pelo menos um santo é louvado a cada dia no Brasil) e ter que aturar uma cabeça com cabeça, ombro com ombro, bunda com bunda… literalmente. Então saiba, desde já, que ser obrigado a isso é realmente intrigante. Um dos motivos pelo qual a indústria automobilística é uma das mais potentes, se não a mais potente, do mercado.

Eu percebo com o tempo que eu só sei reclamar, tá na hora de fazer alguma coisa. Que tal começarmos com uma revolta popular aqui, outra ali e algumas acolá? Acho que devemos exigir nossos direitos sobre esse tal transporte público, que de público só leva o nome!

Bom, tá muito tarde e eu to ficando indignado com isso já! Vou lá dormir e tentar não ser assombrado por carneiros-ônibus que pulam cercas.

Até a próxima e… See Ya! (Sério, eu não sei por que eu escrevo esse “see ya” no final, enfim… bjs)

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